31 janeiro 2008

PARANÓIA ( 18 de julho 2007 )

PARANÓIA

Vão-se os dias
Chuvas caindo
Lenços pelo chão
Olhares fingidos

Linhas tortas a percorrer
Sentidos inversos
Estradas de mármore
Perigo no ar

Gritos de alegria
Suor em meu rosto
Eterno desgosto
Vida sem cor

Palavras ao vento
Manchas na areia
Suave brisa
Apagando este azul

Poeira que surge
De onde existiu o amor
Palhaços de carne e osso
Perdedores
Eu só

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