05 setembro 2010

CUNVELSSA PA BOI DRUMÍ (3 de setembro 2010)

CUNVELSSA PA BOI DRUMÍ

Cumí onti
aqueli restin du teu doci
lambí inté u pratu
foi cuandu mi alembrei
qui mi isquici di ti alembrá
qui misquici du noçu incontru
num importa naum
marcu ôtu pá adispois di menhã
vô butá aqueli ternu asul marin
pá cumbiná cun minhas carça
Võ di gravata naum,
Pois mi fais sentí farta di ar
Meu chapé di páia di prasco
Num possu insquecê
I ocê?
Vai butá teu vistidin froridu
Queu tantu gostu
Ô vai saí di carça di omi?
Axu qui já tô falanu dimais
É muinta cunvelssa pa boi drumí
Ti manduti um xeru nu ôi
I ôtu nu teu precoçu xerozin
Arfazema teu prefumi
O meu é xeru di omi

CAMINHO SEM VOLTA (20 de agosto 2010)

CAMINHO SEM VOLTA

Voltar a colorir
O tempo não volta
Ele me convida
Somos assim, amantes
Agora e sempre
Eu e as cores
Formas e dores
Voltadas em mim
Formando o que vejo
Intimo querer
Presente egoísta
Por você, por você
Pincel e tinta
Sangue e suor
Eu e você
Voltar a viver
O artista não volta
Ele transmite
Retrato do hoje
Passado enterrado
Horizonte em mim
Passo adiante
Caminho sem volta

SEJA COMO FOR (11 de abril 2010 ) balada pra mim

SEJA COMO FOR
Mario tossi

Não apague a luz
Deixe o mundo entrar
Não risque do mapa
Veja o que vai dar
Não provoque o mar
Seja como for
Não desista em mim
Tenho o meu valor

Grite, chore, mas não me esqueça
Viva agora, não desapareça
Grita, chora, já nem sei por quê
Vivo agora, faço por você

Não chore assim
Lute por nós dois
Não pisque teus olhos
Veja o depois
Não desligue a alma
Preciso deste amor
Não passe em branco
Sinta o meu calor

LACUNA (11 de abril 2010 )

LACUNA

Foi um dia
Onde estive,
Onde estava?
Foi uma dor
Que não entendi
Faltou a razão
Foi uma lacuna
Um mal entendido
Foi ficando,
Foi morrendo
Faltou ar, faltou ar
Foi uma coisa
Deixou marcas
Perdi meu nome
Corri de costas
Foi uma noite
Que não quis passar
Na luz não via
No escuro sentia
Quero viver
Foi sem querer
Te magoei,
Me magoei
Me odiei, me odiei

RENASCENÇA ( 07 de abril 2010 )

RENASCENÇA

O que constrói
O que destrói
O que não ri
O que quer gritar
O mesmo que chora
O que magoa
O mesmo que sente
O atrevido
Aquele marcado
O mesmo que anda
Que pode escorregar
Que se levanta
As vezes encanta
Que se machuca
O que acorda
O que não dorme
O mesmo que passa
Aquele que sofre
O homem que ama
Aquele que é teu
Que renasceu

SEI LÁ ( 05 de abril 2010 )

SEI LÁ!

Não ouvi
Não disse
Uma bosta eu sou
Preciso de um boa noite
Quero dizer que te amo
Poder dormir tranqüilo
Eu me destruo
Eu me machuco
Por ser idiota
Por ser esse cara
Não mereço
Não me vejo
Esta bosta que sou
Caindo assim
Magoando quem amo
Sem bom dia
Não me olho
Me desgosto
Sei não, por quê?
Porque não sei?
Sei por que não
Não sei por quê!
Não porque sei!
Sei lá!

SEIO DA VIDA ( 02 de abril 2010 )

SEIO DA VIDA

Feio que sou
Odeio o medo de perder
Só sinto que estou
Perigo em conter
O seio da vida
Minha busca infinda
O meio em que vivo
Ciclo perdido
O veio de luz
Pereço no ar
Mereço uma cruz
Posso me magoar
Leio os meus olhos
Receio errar com você
Creio nos teus
Arriscando meu ser
Veio salvar-me
Eu perdido, me achei
Teço um ninho
Por você, pelo teu seio

04 setembro 2010

CONTEMPLANDO ( 29 de março 2010 )



CONTEMPLANDO

Acordado permaneço
Ao teu lado fico
Contemplando teu ser
Amar e sendo amado

Outro gole de vinho
Sentir o teu corpo
Entrelaçando nossas almas
Gatos no ninho

Insaciáveis desejos
Eriçando os nossos poros
Descobrir o teu corpo
Cobrir-te de beijos